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    Curiosity tira nova selfie em Marte, agora em área que homenageia paleontóloga

    Em 25 de outubro — ou no 2.922º dia marciano da missão —, o rover Curiosity fez sua mais nova selfie com a câmera Mars Hand Lens Imager (MAHLI): o retrato foi feito em um local que recebeu o nome de Mary Anning, escolhido como uma homenagem à paleontóloga que descobriu o primeiro fóssil de um ictiossauro, mas foi ignorada devido a seu gênero e classe. O rover está na região desde julho, onde vem coletando e analisando amostras de solo.

    Composto por 59 fotos que foram unidas por especialistas, o retrato mostra a região da coleta de amostras ao fundo. Os cientistas da equipe do Curiosity pensaram em dar o nome de Anning ao local devido ao potencial que a área tem para revelar detalhes sobre o antigo ambiente marciano. Com a broca no final de seu braço robótico, o Curiosity coletou amostras das perfurações Mary Anning, Mary Anning 3 e Groken — o nome dessa última foi escolhido com inspiração em penhascos escoceses. Assim, nosso cientista robótico vem realizando diversos experimentos com essas amostras para estender a busca por moléculas orgânicas nessas rochas antigas.

    A selfie feita pelo Curiosity (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech/MSSS)

    Agora, serão necessários alguns meses para a equipe interpretar a composição química e minerais presentes na região de Mary Anning. Enquanto isso, os cientistas e engenheiros no comando do Curiosity seguem trabalhando em suas casas como prevenção à pandemia do novo coronavírus, que já impactou o cronograma de missões da NASA. Mesmo assim, eles direcionaram o Curiosity para continuar sua escalada no Monte Sharp, para buscar vestígios de condições que podem ter dado suporte à vida.

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    O próximo alvo para as explorações do rover será uma camada rica em sulfato que fica mais acima no Monte, e a equipe espera que o Curiosity chegue lá no início de 2021. No último ano, o rover explorou a região chamada de Glen Torridon, ao lado do Monte Sharp, que provavelmente comportou lagos e rios há bilhões de anos — para os cientistas, isso explicaria a alta concentração de minerais de argila e moléculas orgânicas por lá.

    Indicações das perfurações feitas pelo Curiosity (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech/MSSS)

    O Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), da NASA, dirige a missão. O rover Curiosity foi lançado em novembro de 2011, e pousou no Planeta Vermelho em agosto do ano seguinte para realizar análises únicas de Marte. Desde então, o Curiosity vem realizando seu trabalho científico solitário, mas com eficiência: o Curiosity proporcionou descobertas como terrenos que abrigaram lagos, desertos semelhantes aos da Terra e porções de solo que fizeram parte do leito de rios.

    Leia a matéria no Canaltech.

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    Danielle Cassita

    Em 25 de outubro — ou no 2.922º dia marciano da missão —, o rover Curiosity fez sua mais nova selfie com a câmera Mars Hand Lens Imager (MAHLI): o retrato foi feito em um local que recebeu o nome de Mary Anning, escolhido como uma homenagem à paleontóloga que descobriu o primeiro fóssil de um ictiossauro, mas foi ignorada devido a seu gênero e classe. O rover está na região desde julho, onde vem coletando e analisando amostras de solo.

    Composto por 59 fotos que foram unidas por especialistas, o retrato mostra a região da coleta de amostras ao fundo. Os cientistas da equipe do Curiosity pensaram em dar o nome de Anning ao local devido ao potencial que a área tem para revelar detalhes sobre o antigo ambiente marciano. Com a broca no final de seu braço robótico, o Curiosity coletou amostras das perfurações Mary Anning, Mary Anning 3 e Groken — o nome dessa última foi escolhido com inspiração em penhascos escoceses. Assim, nosso cientista robótico vem realizando diversos experimentos com essas amostras para estender a busca por moléculas orgânicas nessas rochas antigas.

    A selfie feita pelo Curiosity (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech/MSSS)

    Agora, serão necessários alguns meses para a equipe interpretar a composição química e minerais presentes na região de Mary Anning. Enquanto isso, os cientistas e engenheiros no comando do Curiosity seguem trabalhando em suas casas como prevenção à pandemia do novo coronavírus, que já impactou o cronograma de missões da NASA. Mesmo assim, eles direcionaram o Curiosity para continuar sua escalada no Monte Sharp, para buscar vestígios de condições que podem ter dado suporte à vida.

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    O próximo alvo para as explorações do rover será uma camada rica em sulfato que fica mais acima no Monte, e a equipe espera que o Curiosity chegue lá no início de 2021. No último ano, o rover explorou a região chamada de Glen Torridon, ao lado do Monte Sharp, que provavelmente comportou lagos e rios há bilhões de anos — para os cientistas, isso explicaria a alta concentração de minerais de argila e moléculas orgânicas por lá.

    Indicações das perfurações feitas pelo Curiosity (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech/MSSS)

    O Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), da NASA, dirige a missão. O rover Curiosity foi lançado em novembro de 2011, e pousou no Planeta Vermelho em agosto do ano seguinte para realizar análises únicas de Marte. Desde então, o Curiosity vem realizando seu trabalho científico solitário, mas com eficiência: o Curiosity proporcionou descobertas como terrenos que abrigaram lagos, desertos semelhantes aos da Terra e porções de solo que fizeram parte do leito de rios.

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