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    Brasileiro cria termostato pessoal que funciona como ar-condicionado de pulso

    Que tal ter um ar-condicionado de pulso capaz de esfriar em dias quentes ou aquecer o seu corpo no inverno com um simples apertar de botões? O termostato pessoal é um projeto do empresário brasileiro Ranieri Silvestre, que teve a ideia do dispositivo ainda aos 16 anos, quando ainda cursava o ensino médio em uma escola pública de Suzano, região metropolitana de São Paulo.

    A Apser é uma pulseira que promete manter o conforto térmico corporal por meio de ondas de frio e calor transmitidas pelo vestível em contato com a pele. Esse sistema consegue alterar a percepção de temperatura em tempo real, permitindo o controle constante das sensações em ambientes quentes ou gelados.

    “A temperatura é algo muito pessoal, o que acaba influenciando diretamente nossas emoções no dia a dia", comenta Silvestri. "Esta tecnologia proporciona um bem-estar de forma geral, por meio da personalização da temperatura individual, algo impossível nos smartwatches e smartbands atuais."

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    Podcast Porta 101: a equipe do Canaltech discute quinzenalmente assuntos relevantes, curiosos, e muitas vezes polêmicos, relacionados ao mundo da tecnologia, internet e inovação. Não deixe de acompanhar.
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    O gadget pode ser usado como um smartwatch ou smartband (Imagem: Reprodução/Apse Tecnologia)

    Como funciona

    Um componente termoelétrico produz ondas controladas de calor e de frio enviadas diretamente para o pulso do usuário. Essa região possui termorreceptores sensíveis às mudanças de temperatura externa que se comunicam com o resto do corpo por meio do sistema nervoso, fazendo com que o estímulo nessa faixa de pele gere o conforto térmico.

    A Apser estimula a região do pulso para dar conforto térmico ao corpo todo (Imagem: Reprodução/Apse Tecnologia)

    O efeito criado pela pulseira emula as sensações físicas causadas no cérebro quando uma pessoa segura uma caneca de chá quente em um ambiente mais frio ou quando uma bolsa com água gelada é colocada sobre a testa de um atleta para aliviar o calor do corpo todo, permitindo que a percepção térmica seja alterada instantaneamente e de forma progressiva.

    Tecnologia

    O sistema utilizado na pulseira não requer o congelamento ou aquecimento de água, gel ou qualquer outro fluido para funcionar. Uma carga de bateria dura entre 15 e 50 ciclos de atuação, dependendo da intensidade do uso. Já a transmissão das ondas de frio e calor em pulsos alternados impede que a pele se acostume com a temperatura durante longos períodos.

    Aplicativo possui modos pré-definidos para duração do estímulo térmico (Imagem: Reprodução/Apse Tecnologia)

    Com um aplicativo próprio, é possível selecionar modos pré-definidos de funcionamento, como a duração do estímulo, tipos e intensidades de ondas de frio ou calor que serão transmitidas pela pulseira após uma atividade física intensa ou ao entrar em um ambiente que gere algum desconforto térmico, por exemplo.

    Por enquanto, a startup responsável pelo projeto estuda uma forma viável para fabricar o produto em escala comercial. O lançamento da pulseira deve ser feito em março ou abril de 2022 por meio de financiamento coletivo, com preço estimado em R$ 800. Detalhes sobre cores, versões e interação com outros dispositivos móveis ainda não foram divulgados.

    Segundo Silvestre, quando a pulseira chegar ao mercado, ela poderá ajudar mulheres grávidas ou na menopausa ou qualquer pessoa com calor ou frio crônicos na busca por bem-estar térmico — e tudo ao alcance de um botão.

    Leia a matéria no Canaltech.

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    Gustavo Minari

    Que tal ter um ar-condicionado de pulso capaz de esfriar em dias quentes ou aquecer o seu corpo no inverno com um simples apertar de botões? O termostato pessoal é um projeto do empresário brasileiro Ranieri Silvestre, que teve a ideia do dispositivo ainda aos 16 anos, quando ainda cursava o ensino médio em uma escola pública de Suzano, região metropolitana de São Paulo.

    A Apser é uma pulseira que promete manter o conforto térmico corporal por meio de ondas de frio e calor transmitidas pelo vestível em contato com a pele. Esse sistema consegue alterar a percepção de temperatura em tempo real, permitindo o controle constante das sensações em ambientes quentes ou gelados.

    “A temperatura é algo muito pessoal, o que acaba influenciando diretamente nossas emoções no dia a dia", comenta Silvestri. "Esta tecnologia proporciona um bem-estar de forma geral, por meio da personalização da temperatura individual, algo impossível nos smartwatches e smartbands atuais."

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    O gadget pode ser usado como um smartwatch ou smartband (Imagem: Reprodução/Apse Tecnologia)

    Como funciona

    Um componente termoelétrico produz ondas controladas de calor e de frio enviadas diretamente para o pulso do usuário. Essa região possui termorreceptores sensíveis às mudanças de temperatura externa que se comunicam com o resto do corpo por meio do sistema nervoso, fazendo com que o estímulo nessa faixa de pele gere o conforto térmico.

    A Apser estimula a região do pulso para dar conforto térmico ao corpo todo (Imagem: Reprodução/Apse Tecnologia)

    O efeito criado pela pulseira emula as sensações físicas causadas no cérebro quando uma pessoa segura uma caneca de chá quente em um ambiente mais frio ou quando uma bolsa com água gelada é colocada sobre a testa de um atleta para aliviar o calor do corpo todo, permitindo que a percepção térmica seja alterada instantaneamente e de forma progressiva.

    Tecnologia

    O sistema utilizado na pulseira não requer o congelamento ou aquecimento de água, gel ou qualquer outro fluido para funcionar. Uma carga de bateria dura entre 15 e 50 ciclos de atuação, dependendo da intensidade do uso. Já a transmissão das ondas de frio e calor em pulsos alternados impede que a pele se acostume com a temperatura durante longos períodos.

    Aplicativo possui modos pré-definidos para duração do estímulo térmico (Imagem: Reprodução/Apse Tecnologia)

    Com um aplicativo próprio, é possível selecionar modos pré-definidos de funcionamento, como a duração do estímulo, tipos e intensidades de ondas de frio ou calor que serão transmitidas pela pulseira após uma atividade física intensa ou ao entrar em um ambiente que gere algum desconforto térmico, por exemplo.

    Por enquanto, a startup responsável pelo projeto estuda uma forma viável para fabricar o produto em escala comercial. O lançamento da pulseira deve ser feito em março ou abril de 2022 por meio de financiamento coletivo, com preço estimado em R$ 800. Detalhes sobre cores, versões e interação com outros dispositivos móveis ainda não foram divulgados.

    Segundo Silvestre, quando a pulseira chegar ao mercado, ela poderá ajudar mulheres grávidas ou na menopausa ou qualquer pessoa com calor ou frio crônicos na busca por bem-estar térmico — e tudo ao alcance de um botão.

    Leia a matéria no Canaltech.

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