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    Compraria? Ex-Yellow cria startup de vendas de patinetes a partir de R$ 5,5 mil

    A nova startup Davinci passará vender patinetes elétricos para o grande público a partir de setembro, segundo o Estadão. Você pode não conhecer pelo nome, mas sabe do histórico: seu fundador é Eduardo Musa, executivo ex-Caloi e criador da Yellow, empresa que desde o seu surgimento em 2018 chamou a atenção com o aluguel de patinetes via aplicativo.

    Musa não desistiu de seu sonho de melhorar a mobilidade urbana no Brasil, mas trocou o aluguel pela venda de patinetes. Serão dois modelos à venda; o de entrada DV1 (R$ 5,5 mil), que aguenta percorrer 25 quilômetros; e o top de linha DV2 (R$ 7,5 mil), com autonomia de 35 quilômetros. Os preços estão um tanto acima da concorrência: é possível encontrar no Google modelos de patinetes elétricos a partir de R$ 2 mil.

    A montagem dos patinetes será na Zona Franca de Manaus, mas peças como a bateria de lítio serão importadas. Segundo a Davinci, a capital amazonense receberá a primeira fábrica de patinetes elétricos do mundo fora da China.

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    Imagem: Christian Bueltemann/Pixabay 

    A Yellow teve uma trajetória conturbada: Musa deixou a startup pouco antes da fusão com a mexicana Grin, que formou a holding Grow em 2019. No ano passado, a companhia encerrou as atividades e atualmente está em recuperação judicial. Mas durante sua atividade, o prejuízo financeiro não foi o único problema: as bicicletas ou patinetes eram constantemente roubadas ou danificadas, houve novas tarifas e burocracias com o poder público e gerou acúmulo de lixo em algumas cidades onde atuou.

    O empresário aposta que a pandemia de COVID alterou a discussão sobre micromobilidade, já que compartilhar veículos tornou-se complicado por conta da possibilidade de contágio. Ele crê que a empresa nova será capaz de convencer o público que curtiu a proposta anterior da Grow a comprar os veículos. "A pandemia mostrou que é sadio morar perto do local de trabalho, gastando menos dinheiro e menos tempo. Esse é o novo normal", explicou Musa ao Estadão.

    A empresa por enquanto não conta com fundos de investimento: foi levantada com R$ 10 milhões de capital próprio de Musa e dos sócios James Scavone, da agência de publicidade Salve, e João Ludgero, também ex-Caloi e ex-Yellow.

    Leia a matéria no Canaltech.

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    Márcio Padrão

    A nova startup Davinci passará vender patinetes elétricos para o grande público a partir de setembro, segundo o Estadão. Você pode não conhecer pelo nome, mas sabe do histórico: seu fundador é Eduardo Musa, executivo ex-Caloi e criador da Yellow, empresa que desde o seu surgimento em 2018 chamou a atenção com o aluguel de patinetes via aplicativo.

    Musa não desistiu de seu sonho de melhorar a mobilidade urbana no Brasil, mas trocou o aluguel pela venda de patinetes. Serão dois modelos à venda; o de entrada DV1 (R$ 5,5 mil), que aguenta percorrer 25 quilômetros; e o top de linha DV2 (R$ 7,5 mil), com autonomia de 35 quilômetros. Os preços estão um tanto acima da concorrência: é possível encontrar no Google modelos de patinetes elétricos a partir de R$ 2 mil.

    A montagem dos patinetes será na Zona Franca de Manaus, mas peças como a bateria de lítio serão importadas. Segundo a Davinci, a capital amazonense receberá a primeira fábrica de patinetes elétricos do mundo fora da China.

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    Imagem: Christian Bueltemann/Pixabay 

    A Yellow teve uma trajetória conturbada: Musa deixou a startup pouco antes da fusão com a mexicana Grin, que formou a holding Grow em 2019. No ano passado, a companhia encerrou as atividades e atualmente está em recuperação judicial. Mas durante sua atividade, o prejuízo financeiro não foi o único problema: as bicicletas ou patinetes eram constantemente roubadas ou danificadas, houve novas tarifas e burocracias com o poder público e gerou acúmulo de lixo em algumas cidades onde atuou.

    O empresário aposta que a pandemia de COVID alterou a discussão sobre micromobilidade, já que compartilhar veículos tornou-se complicado por conta da possibilidade de contágio. Ele crê que a empresa nova será capaz de convencer o público que curtiu a proposta anterior da Grow a comprar os veículos. "A pandemia mostrou que é sadio morar perto do local de trabalho, gastando menos dinheiro e menos tempo. Esse é o novo normal", explicou Musa ao Estadão.

    A empresa por enquanto não conta com fundos de investimento: foi levantada com R$ 10 milhões de capital próprio de Musa e dos sócios James Scavone, da agência de publicidade Salve, e João Ludgero, também ex-Caloi e ex-Yellow.

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