Pfizer pede autorização aos EUA para vacinar menores de 12 anos contra covid-19

A vacina contra covid-19 em adolescentes a partir dos 12 anos já é uma realidade em vários países. No entanto, no último domingo (26), o presidente e CEO da Pfizer, Albert Bourla, revelou que a empresa pretende enviar dados sobre o imunizante em crianças de 5 a 11 anos à FDA (Food and Drug Administration, agência de fármacos e alimentos dos EUA) dentro de alguns dias.
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“É uma questão de dias, não de semanas”, afirmou Bourla, durante entrevista ao ABC News. Assim que os dados fornecidos pela Pfizer/BioNTech de fato estiverem disponíveis, os próximos passos envolvem passar por dois comitês: um para a FDA e outro para o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA). Isso significa que, caso os dados sejam enviados ainda nesta semana, provavelmente estarão no comitê no final de outubro.
"Estamos ansiosos para estender a proteção conferida pela vacina a essa população mais jovem, sujeita a autorização regulatória, especialmente porque rastreamos a disseminação da variante Delta e a ameaça substancial que ela representa para as crianças", disse o presidente e CEO da Pfizer.
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Mas há alguns desafios, além da burocracia. Acontece que, nos EUA, menos da metade dos adolescentes está totalmente vacinada contra a covid-19. Por isso, educar o público sobre a importância da vacinação ainda tem sido um "obstáculo" a ser enfrentado dia após dia pelas autoridades americanas.
Na ocasião, Bourla também comentou que é possível esperar um retorno à normalidade em aproximadamente um ano: “Concordo que, dentro de um ano, seremos capazes de voltar à vida normal”, afirmou. Em suas palavras, isso não significa que as variantes da covid-19 deixarão de existir ou que não serão necessárias novas doses de vacinas. "Acho que o cenário mais provável é a revacinação anual, mas não sabemos ao certo. Precisamos esperar para ver os dados”, concluiu.
Leia a matéria no Canaltech.
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Nathan Vieira

A vacina contra covid-19 em adolescentes a partir dos 12 anos já é uma realidade em vários países. No entanto, no último domingo (26), o presidente e CEO da Pfizer, Albert Bourla, revelou que a empresa pretende enviar dados sobre o imunizante em crianças de 5 a 11 anos à FDA (Food and Drug Administration, agência de fármacos e alimentos dos EUA) dentro de alguns dias.
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“É uma questão de dias, não de semanas”, afirmou Bourla, durante entrevista ao ABC News. Assim que os dados fornecidos pela Pfizer/BioNTech de fato estiverem disponíveis, os próximos passos envolvem passar por dois comitês: um para a FDA e outro para o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA). Isso significa que, caso os dados sejam enviados ainda nesta semana, provavelmente estarão no comitê no final de outubro.
"Estamos ansiosos para estender a proteção conferida pela vacina a essa população mais jovem, sujeita a autorização regulatória, especialmente porque rastreamos a disseminação da variante Delta e a ameaça substancial que ela representa para as crianças", disse o presidente e CEO da Pfizer.
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Mas há alguns desafios, além da burocracia. Acontece que, nos EUA, menos da metade dos adolescentes está totalmente vacinada contra a covid-19. Por isso, educar o público sobre a importância da vacinação ainda tem sido um "obstáculo" a ser enfrentado dia após dia pelas autoridades americanas.
Na ocasião, Bourla também comentou que é possível esperar um retorno à normalidade em aproximadamente um ano: “Concordo que, dentro de um ano, seremos capazes de voltar à vida normal”, afirmou. Em suas palavras, isso não significa que as variantes da covid-19 deixarão de existir ou que não serão necessárias novas doses de vacinas. "Acho que o cenário mais provável é a revacinação anual, mas não sabemos ao certo. Precisamos esperar para ver os dados”, concluiu.
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