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    Renault prepara plano de demissão voluntária e lay-off em fábrica no Paraná

    A Renault vai precisar tomar medidas mais drásticas para conter a crise dos semicondutores. Em anúncio oficial, a montadora francesa avisou que entrou em acordo com os funcionários da fábrica de São José dos Pinhais (PR) para iniciar um processo de demissão voluntária (PDV) e demissão involuntária (PDI), além de um lay-off, que nada mais é do que a suspensão dos contratos de trabalho provisoriamente. 

    O objetivo da Renault é atingir uma redução de 550 postos de trabalho na planta paranaense, que hoje abriga 5 mil funcionários. A divisão, segundo a montadora, é de 250 pessoas via PDV, que receberiam, ao serem desligadas, pagamentos de 10 salários, verbas rescisórias e plano de saúde ativo por seis meses. Caso esse número não seja atingido, a empresa parte para o PDI, com pagamento de cinco salários, verbas rescisórias e convênio ativo por 4 meses.

    Já para o lay-off, que não demite funcionários, mas ajusta a carga de trabalho e salários, a proposta é de que essas pessoas fiquem nesse regime por 5 meses com 85% do salário líquido na primeira turma. Quem aderir posteriormente terá 70% dos ganhos. A ideia da Renault é de atingir mais 300 pessoas com a suspensão dos contratos, podendo expandir o período caso necessário.

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    O Duster é um dos modelos fabricados pela Renault no Paraná (Imagem: Felipe Ribeiro/Canaltech)

    Confira abaixo o comunicado oficial da Renault:

    "A Renault do Brasil informa que em função dos impactos provocados pela covid-19 na fabricação de componentes eletrônicos e da falta de perspectiva de melhora do cenário global, foram aprovadas em assembleia realizada pelo Sindicato em 29/09, medidas para enfrentamento desta situação, que incluem: PDV com saída estimada de 250 pessoas e realização de lay-off para cerca de 300 pessoas ao longo dos próximos meses conforme a necessidade".

    A fábrica de São José dos Pinhais é responsável pela produção de carros como Sandero, Logan, Kwid, Duster, Captur, Duster Oroch, Master (comercial), além de componentes e motores. Não há previsão para o início dessas ações, que foram aprovadas por sindicatos locais. Recentemente, a Stellantis (Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën), adotou caminho semelhante ao aprovar um lay-off para parte de seus funcionários em Betim (MG). 

    Leia a matéria no Canaltech.

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    Felipe Ribeiro

    A Renault vai precisar tomar medidas mais drásticas para conter a crise dos semicondutores. Em anúncio oficial, a montadora francesa avisou que entrou em acordo com os funcionários da fábrica de São José dos Pinhais (PR) para iniciar um processo de demissão voluntária (PDV) e demissão involuntária (PDI), além de um lay-off, que nada mais é do que a suspensão dos contratos de trabalho provisoriamente. 

    O objetivo da Renault é atingir uma redução de 550 postos de trabalho na planta paranaense, que hoje abriga 5 mil funcionários. A divisão, segundo a montadora, é de 250 pessoas via PDV, que receberiam, ao serem desligadas, pagamentos de 10 salários, verbas rescisórias e plano de saúde ativo por seis meses. Caso esse número não seja atingido, a empresa parte para o PDI, com pagamento de cinco salários, verbas rescisórias e convênio ativo por 4 meses.

    Já para o lay-off, que não demite funcionários, mas ajusta a carga de trabalho e salários, a proposta é de que essas pessoas fiquem nesse regime por 5 meses com 85% do salário líquido na primeira turma. Quem aderir posteriormente terá 70% dos ganhos. A ideia da Renault é de atingir mais 300 pessoas com a suspensão dos contratos, podendo expandir o período caso necessário.

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    O Duster é um dos modelos fabricados pela Renault no Paraná (Imagem: Felipe Ribeiro/Canaltech)

    Confira abaixo o comunicado oficial da Renault:

    "A Renault do Brasil informa que em função dos impactos provocados pela covid-19 na fabricação de componentes eletrônicos e da falta de perspectiva de melhora do cenário global, foram aprovadas em assembleia realizada pelo Sindicato em 29/09, medidas para enfrentamento desta situação, que incluem: PDV com saída estimada de 250 pessoas e realização de lay-off para cerca de 300 pessoas ao longo dos próximos meses conforme a necessidade".

    A fábrica de São José dos Pinhais é responsável pela produção de carros como Sandero, Logan, Kwid, Duster, Captur, Duster Oroch, Master (comercial), além de componentes e motores. Não há previsão para o início dessas ações, que foram aprovadas por sindicatos locais. Recentemente, a Stellantis (Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën), adotou caminho semelhante ao aprovar um lay-off para parte de seus funcionários em Betim (MG). 

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