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    A evolução na internet sem fio: o que mudou do Wi-Fi 1 ao 6

    Com a pandemia, a rede Wi-Fi ganhou uma nova importância na vida das pessoas. Ela não é mais responsável apenas por ajudar a checar as redes sociais ou e-mails, mas também por garantir estudos híbridos ou remotos, além do trabalho home office, com a qualidade e a estabilidade necessárias para encarar videoconferências e várias outras tarefas que os novos tempos exigem.

    Além disso, o avanço de serviços de streaming que inundaram o mercado nos últimos anos e de jogos mais focados em experiência multiplayer online fez a busca por conexões não apenas mais rápidas mas também com menor tempo de resposta se tornar prioridade em muitas casas, especialmente quando temos várias telas rodando vídeos em 4K e pessoas jogando em seus consoles ou computadores simultaneamente em uma mesma rede.

    No entanto, nem sempre os internautas contaram com a tecnologia que temos atualmente, que permite conexões de rede que ultrapassam a barreira dos 9 Gbps. Antigamente, quando surgiu a primeira geração do Wi-Fi, a velocidade máxima da conexão era de apenas 2 Mbps — algo que nos deixaria incomodados para realizar tarefas que consideramos simples hoje em dia, como enviar uma mensagem pelo WhatsApp ou Telegram.

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    (Imagem: Reprodução/Unsplash)

    Agora, você sabe diferenciar o Wi-Fi 1 do Wi-Fi 6? Conhece quais foram os avanços desde então? Assim como a rede de internet móvel evoluiu até chegar ao 5G, a conexão Wi-Fi também passou por uma série de avanços ao longo do tempo.

    Em mais um artigo especial de "viagem no tempo", o Canaltech detalha todas as mudanças ocorridas para que chegássemos ao ponto atual, e também aproveitamos para separar algumas opções de roteadores compatíveis com as gerações mais recentes do Wi-Fi para te ajudar a dar um upgrade na conexão wireless da sua casa.

    Wi-Fi 1

    Criado em 1997, essa foi a primeira geração do tipo de conexão sem fio que, hoje, é a mais popular do mundo. O Wi-Fi foi desenvolvido com o padrão IEEE 802.11 e atingia uma velocidade de até 2 Mbps. Apesar de, na época, isso ter sido considerado um grande avanço, hoje em dia essa velocidade de navegação não é o bastante nem mesmo para redes de dados móveis.

    Wi-Fi 2

    A segunda geração do Wi-Fi chegou dois anos depois, em 1999, e, mesmo com o pequeno intervalo entre os dois, ele já contava com alguns avanços tecnológicos que garantiam uma velocidade de navegação maior, que variava entre 6 e 11 Mbps. O Wi-Fi 2 era desenvolvido com o padrão 802.11b, sendo o primeiro protocolo Wi-Fi largamente aceito pela indústria e que culminou na criação da Wi-Fi Alliance, consequentemente padronizando o termo Wi-Fi para produtos compatíveis com a conexão.

    Wi-Fi 3

    Em 2003, estreou a terceira geração do Wi-Fi. Com padrão 802.11g, essa tecnologia era considerada sucessora do Wi-Fi 1, apesar de utilizar o mesmo canal de 2,4 GHz do Wi-Fi 2. A partir deste ponto, o avanço em relação à velocidade de navegação começou a ser maior, e o Wi-Fi 3 podia atingir velocidades de até 54 Mbps. Protocolo foi rapidamente aceito e iniciou a era dos produtos competíveis com mais de um padrão de conexão, sendo lançados muitos roteadores 802.11 a/b/g nos meses seguintes.

    (Imagem: Reprodução/Alesmunt - Canva)

    Wi-Fi 4

    A quarta geração do Wi-Fi, conhecida também como 802.11n, começou a ser desenvolvida no ano seguinte ao seu antecessor, mas só em 2009 entrou em uso. Foi a partir do Wi-Fi 4 que este tipo de conectividade passou a adotar os métodos Multiple-Input Multiple-Output, popularmente conhecidos como MIMO ou até mesmo pelo português Múltiplas entradas e Múltiplas saídas. Este formato permite um aumento nas taxas de transferência de dados através da combinação de vias de transmissão e, como resultado, atinge uma velocidade máxima de 100 Mbps na rede de 2,4 GHz e de 600 Mbps na de 5 GHz.

    Wi-Fi 5

    A quinta geração, com tecnologia 802.11ac, é a mais utilizada atualmente, principalmente por usuários de internet com velocidade superior a 100 Mbps. Apresentado em dezembro de 2013, o Wi-Fi 5, que também é conhecido como Wi-Fi AC, utiliza as frequências de rede de 2,4 GHz e 5 GHz e pode chegar a 6,9 Gbps de velocidade. Aqui foi onde a rede de 5 GHz foi popularizada, trazendo menor interferência entre dispositivos e outros benefícios, o que a mantém muito popular até os dias de hoje.

    Wi-Fi 6

    Finalmente, a sexta geração do Wi-Fi foi aprovada oficialmente no Brasil em fevereiro deste ano. O Wi-Fi 6 permite que seus usuários aproveitem uma conexão de rede com velocidades ainda maiores do que a geração passada, com picos que podem chegar a 9,6 Gbps. Ele utiliza o protocolo 802.11ax. Outra vantagem é a possibilidade de utilizar a conexão em ainda mais aparelhos simultaneamente, sendo o tipo de conexão ideal para ambientes com vários dispositivos de casa inteligente — como lâmpadas, tomadas, controles remotos e outros eletrônicos smart — ou até mesmo em hotéis, universidades e outros locais com maior fluxo de pessoas.

    Além do Wi-Fi 6, a Anatel também aprovou o Wi-Fi 6E, um padrão operante na faixa dos 6 GHz, com recursos ainda mais avançados que o comum. Entre as vantagens, ele conta com uma largura de banda maior, menos congestionamento na rede, mais velocidade e redução da latência.

    Leia a matéria no Canaltech.

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    Bruno Bertonzin

    Com a pandemia, a rede Wi-Fi ganhou uma nova importância na vida das pessoas. Ela não é mais responsável apenas por ajudar a checar as redes sociais ou e-mails, mas também por garantir estudos híbridos ou remotos, além do trabalho home office, com a qualidade e a estabilidade necessárias para encarar videoconferências e várias outras tarefas que os novos tempos exigem.

    Além disso, o avanço de serviços de streaming que inundaram o mercado nos últimos anos e de jogos mais focados em experiência multiplayer online fez a busca por conexões não apenas mais rápidas mas também com menor tempo de resposta se tornar prioridade em muitas casas, especialmente quando temos várias telas rodando vídeos em 4K e pessoas jogando em seus consoles ou computadores simultaneamente em uma mesma rede.

    No entanto, nem sempre os internautas contaram com a tecnologia que temos atualmente, que permite conexões de rede que ultrapassam a barreira dos 9 Gbps. Antigamente, quando surgiu a primeira geração do Wi-Fi, a velocidade máxima da conexão era de apenas 2 Mbps — algo que nos deixaria incomodados para realizar tarefas que consideramos simples hoje em dia, como enviar uma mensagem pelo WhatsApp ou Telegram.

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    CT no Flipboard: você já pode assinar gratuitamente as revistas Canaltech no Flipboard do iOS e Android e acompanhar todas as notícias em seu agregador de notícias favorito.
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    (Imagem: Reprodução/Unsplash)

    Agora, você sabe diferenciar o Wi-Fi 1 do Wi-Fi 6? Conhece quais foram os avanços desde então? Assim como a rede de internet móvel evoluiu até chegar ao 5G, a conexão Wi-Fi também passou por uma série de avanços ao longo do tempo.

    Em mais um artigo especial de "viagem no tempo", o Canaltech detalha todas as mudanças ocorridas para que chegássemos ao ponto atual, e também aproveitamos para separar algumas opções de roteadores compatíveis com as gerações mais recentes do Wi-Fi para te ajudar a dar um upgrade na conexão wireless da sua casa.

    Wi-Fi 1

    Criado em 1997, essa foi a primeira geração do tipo de conexão sem fio que, hoje, é a mais popular do mundo. O Wi-Fi foi desenvolvido com o padrão IEEE 802.11 e atingia uma velocidade de até 2 Mbps. Apesar de, na época, isso ter sido considerado um grande avanço, hoje em dia essa velocidade de navegação não é o bastante nem mesmo para redes de dados móveis.

    Wi-Fi 2

    A segunda geração do Wi-Fi chegou dois anos depois, em 1999, e, mesmo com o pequeno intervalo entre os dois, ele já contava com alguns avanços tecnológicos que garantiam uma velocidade de navegação maior, que variava entre 6 e 11 Mbps. O Wi-Fi 2 era desenvolvido com o padrão 802.11b, sendo o primeiro protocolo Wi-Fi largamente aceito pela indústria e que culminou na criação da Wi-Fi Alliance, consequentemente padronizando o termo Wi-Fi para produtos compatíveis com a conexão.

    Wi-Fi 3

    Em 2003, estreou a terceira geração do Wi-Fi. Com padrão 802.11g, essa tecnologia era considerada sucessora do Wi-Fi 1, apesar de utilizar o mesmo canal de 2,4 GHz do Wi-Fi 2. A partir deste ponto, o avanço em relação à velocidade de navegação começou a ser maior, e o Wi-Fi 3 podia atingir velocidades de até 54 Mbps. Protocolo foi rapidamente aceito e iniciou a era dos produtos competíveis com mais de um padrão de conexão, sendo lançados muitos roteadores 802.11 a/b/g nos meses seguintes.

    (Imagem: Reprodução/Alesmunt - Canva)

    Wi-Fi 4

    A quarta geração do Wi-Fi, conhecida também como 802.11n, começou a ser desenvolvida no ano seguinte ao seu antecessor, mas só em 2009 entrou em uso. Foi a partir do Wi-Fi 4 que este tipo de conectividade passou a adotar os métodos Multiple-Input Multiple-Output, popularmente conhecidos como MIMO ou até mesmo pelo português Múltiplas entradas e Múltiplas saídas. Este formato permite um aumento nas taxas de transferência de dados através da combinação de vias de transmissão e, como resultado, atinge uma velocidade máxima de 100 Mbps na rede de 2,4 GHz e de 600 Mbps na de 5 GHz.

    Wi-Fi 5

    A quinta geração, com tecnologia 802.11ac, é a mais utilizada atualmente, principalmente por usuários de internet com velocidade superior a 100 Mbps. Apresentado em dezembro de 2013, o Wi-Fi 5, que também é conhecido como Wi-Fi AC, utiliza as frequências de rede de 2,4 GHz e 5 GHz e pode chegar a 6,9 Gbps de velocidade. Aqui foi onde a rede de 5 GHz foi popularizada, trazendo menor interferência entre dispositivos e outros benefícios, o que a mantém muito popular até os dias de hoje.

    Wi-Fi 6

    Finalmente, a sexta geração do Wi-Fi foi aprovada oficialmente no Brasil em fevereiro deste ano. O Wi-Fi 6 permite que seus usuários aproveitem uma conexão de rede com velocidades ainda maiores do que a geração passada, com picos que podem chegar a 9,6 Gbps. Ele utiliza o protocolo 802.11ax. Outra vantagem é a possibilidade de utilizar a conexão em ainda mais aparelhos simultaneamente, sendo o tipo de conexão ideal para ambientes com vários dispositivos de casa inteligente — como lâmpadas, tomadas, controles remotos e outros eletrônicos smart — ou até mesmo em hotéis, universidades e outros locais com maior fluxo de pessoas.

    Além do Wi-Fi 6, a Anatel também aprovou o Wi-Fi 6E, um padrão operante na faixa dos 6 GHz, com recursos ainda mais avançados que o comum. Entre as vantagens, ele conta com uma largura de banda maior, menos congestionamento na rede, mais velocidade e redução da latência.

    Leia a matéria no Canaltech.

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