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  • Breaking News

    Cemitério do Google: relembre 17 serviços que a empresa já abandonou

    O Google é uma imensa companhia com ramificações que devem estar presentes na sua vida de uma forma ou de outra — e é assim há bastante tempo. A empresa, porém, não tem lá um histórico muito bom com a preservação de suas próprias ideias e serviços e, por vezes, já virou motivo de piada por jogar produtos fora assim, num estalar de dedos.

    São conceitos que não vingam, produtos que não germinam, transformações, remodelagens e por aí vai — variadas são as razões que levam a Gigante das Pesquisas a preparar a cova de suas próprias plataformas e ferramentas.

    Então, o Canaltech presta uma homenagem a aplicativos, serviços e plataformas ceifados pelo Google. Se algum deles fez parte da sua trajetória na internet, aproveite o artigo para relembrar os bons momentos que jamais devem voltar. A lista está organizada do serviço mais antigo ao mais novo, daí fica mais fácil curtir a nostalgia.

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    Google Buzz

    • Lançado em: fevereiro de 2010
    • Encerrado em: outubro de 2011
    Google Buzz foi uma das primeiras tentativas do Google em redes sociais (Imagem: Reprodução/Google)

    O Google Buzz foi uma rede social fundada pela Gigante que, depois do seu curto tempo de vida, deu lugar ao Google+. Ele permitia que usuários compartilhassem links, atualizassem status e desenvolvessem diálogos em um campo de comentários meio que no estilo do Twitter — tudo isso dentro da interface do Gmail. Além disso, tinha uma versão mobile.

    Google Wave

    • Lançado em: setembro de 2009
    • Encerrado em: janeiro de 2012
    Colaborações entre pessoas sem utilizar e-mail era um conceito não tão comum na época (Imagem: Reprodução/Google)

    Esse daqui é uma das primeiras tentativas do Google em emplacar na proposta que sua suíte atual faz. Google Wave tinha como princípio aumentar a comunicação, colaboração e interação entre as pessoas, sem que elas precisassem utilizar o e-mail para isso.

    Era uma plataforma para navegador, em uma época que web apps não eram tão avançados. A interface complicada e enroscos na navegação causaram seu fim precoce.

    Google Jaiku

    Lançado em: fevereiro de 2006
    Encerrado em: janeiro de 2012

    Era igual o Twitter, só que mais de dez anos atrás (Imagem: Reprodução/Google)

    Jaiku era uma plataforma de microblogging, tal qual é o conceito inicial do Twitter, que foi adquirido pelo Google em 2007. Lá, contatos podiam publicar suas ideias rápidas e atualizar seus contatos sobre a própria vida. Pelo período, dá para notar que ela representava certa redundância com o Google Buzz (embora tivessem propostas fundamentalmente diferentes).

    Outra semelhança entre as duas foi a razão para o fim: o Google+. O Google encerrou o suporte ao Jaiku, mesmo depois de ter aberto seu código para receber colaborações da comunidade, para seguir com outros produtos.

    Google Video

    Lançado em: janeiro de 2005
    Encerrado em: agosto de 2012

    A aba de pesquisas ainda existe, mas o upload precisa ser feito no YouTube (Imagem: Reprodução/Google)

    Se existe um Google Imagens, existiu um Google Video um dia, né? E existiu mesmo, entre 2005 e 2012. Basicamente, ele era uma ramificação do buscador que permitia encontrar qualquer vídeo que existia na internet, mas também permitia o upload de vídeos diretamente por ele, então era uma plataforma de streaming por si só.

    E adivinha: ele foi largado para dar espaço para o YouTube, hoje um dos maiores produtos do Google. Durante a transição, a companhia incentivou usuários a reenviarem seus vídeos na plataforma vermelhinha.

    Google Reader

    Lançado em: outubro de 2005
    Encerrado em: julho de 2013

    Leitura sem distrações, organização de feed e mais; o Google Feed era tudo de bom para quem gosta de ler artigos da internet (Imagem: Reprodução/Google)

    O básico leitor de feed (RSS) do Google era amado por pessoas que curtiam uma leitura limpinha, sem interrupções e de fácil acesso. A plataforma era conhecida por sua interface intuitiva que, com o tempo, foi recebendo recursos novos para ajudar a organizar sua biblioteca de artigos da internet. O serviço morreu, mesmo que o Google soubesse da existência de uma base fiel de usuários.

    Contudo, ainda há esperança: em 2021, o Chrome começou a receber recursos que seguem os moldes da falecida ferramenta. Então, nem tudo está perdido para os leitores de plantão.

    iGoogle

    Lançado em: maio de 2005
    Encerrado em: novembro de 2013

    Interface personalizável foi uma baita ideia, mas tomou caminhos diferentes do iGoogle (Imagem: Reprodução/Google)

    Se liga na ideia “bizarra” do Google: o site iGoogle foi pensado para ser uma página inicial que podia ser personalizada pelo próprio usuário — algo que, de certa forma, qualquer navegador faz atualmente. Utilizadores podiam adicionar web feeds, complementos e ilustrar o menu com temas distintos, para deixar tudo bem exclusivo.

    O serviço morreu, obviamente, por ser redundante. Em julho de 2012, a companhia admitiu que o iGoogle não era mais necessário para a internet e, com isso, justificou seu fim.

    Google Checkout

    Lançado em: junho de 2006
    Encerrado em: novembro de 2013

    O que um dia se tornaria o Google Pay, foi um dia o Google Checkout. A plataforma do Gigante servia para processar pagamentos online, simplificando-os significativamente. Comerciantes pagavam uma pequena taxa à cada venda feita pela internet.

    Lá, usuários guardavam suas informações bancárias e dados pessoas para completar as aquisições virtuais. O serviço fornecia proteção contra fraudes e uma página unificada para rastrear compras.

    Orkut

    Lançado em: janeiro de 2004
    Encerrado em: setembro de 2014

    Sente saudade das comunidades? (Imagem: Reprodução/Google)

    Como não lembrar do Orkut, não é mesmo? Da lista de abandonos, esse foi um dos que mais duraram. A rede social foi construída para abrigar usuários dos Estados Unidos, mas ganhou mesmo foi o coração de brasileiros e indianos naquela época. O crescimento por aqui foi tão grande, que a sede que antes operava na Califórnia passou a funcionar no Brasil.

    Comunidades, avaliações, depoimentos, listas imensas de amigos e por aí vai. Foram várias as funções que fizeram do Orkut uma rede social interessante para brasileiros. Boa parte dessas características estavam também no Facebook e, com o tempo, a plataforma de Mark Zuckerberg prevaleceu e fez o Google anunciar a extinção do próprio serviço.

    Google Now

    Lançado em: julho de 2012
    Encerrado em: outubro de 2016

    Google Now foi também um launcher alternativo com funções do buscador embutidas (Imagem: Reprodução/Google)

    Esse daqui não foi bem um serviço abandonado, mas uma remodelagem profunda feita gradativamente. O Google Now era o complemento para celular, instalado nativamente no Android, que permitia fazer pesquisas de forma rápida.

    O recurso foi tomando forma de outros jeitos, incluindo uma aba dedicada no launcher padrão do sistema do robozinho. Naturalmente, devido a redundância, o app deixou de ser algo separado e passou a ser apenas “Google”.

    Picasa

    Lançado em: outubro de 2002
    Encerrado em: março de 2015

    Picasa deixou seu legado no Google Fotos (Imagem: Reprodução/Google)

    O Picasa foi outro programa que durou nas mãos do Google. Ele não foi fundado pela companhia, mas se juntou ao ecossistema dela em julho de 2004. Basicamente, ele era um programa para desktop que permitia gerenciar e editar fotos.

    Sua queda aconteceu devido ao foco da companhia no Google Fotos, o atual produto da gigante para gerenciar fotos, backups e fazer edições (inclusive, em vídeos). Há muita herança do Picasa na plataforma nova, então não foi um abandono total.

    Google Tango

    Lançado em: junho de 2014
    Encerrado em: março de 2018

    Levar a realidade aumentada para celulares não exigia tanto quanto o Google imaginava (Imagem: Reprodução/Google)

    Esse daqui é extremamente interessante. O Google Tango foi uma das abordagens da companhia para implementar realidade aumentada em smartphones. Nesse caso, Tango era como um conjunto de componentes e normas que celulares deveriam seguir para contar com uma experiência em RA agradável — e teve até lançamento da Lenovo com certificações da plataforma.

    Ele foi abandonado simplesmente porque o Google encontrou alternativas melhores em seu outro projeto, o ARCore, um kit de desenvolvimento de software que permitia que (praticamente) qualquer celular moderno fosse compatível com RA.

    Google Talk

    Lançado em: agosto de 2005
    Encerrado em: fevereiro de 2015

    Mensageiros do Google passaram por intensas transformações até chegar no Google Chat atual (Imagem: Reprodução/Google)

    Se você está há um bom tempo na internet, deve se lembrar do Google Talk. Ele foi um mensageiro do Google que permitia papos em texto ou voz, bem como qualquer outro concorrente moderno faz hoje, mas foi disponibilizado também para Windows e o falecido BlackBerry.

    O Google Talk foi abandonado para dar espaço para o Hangouts, outro que também aparece na lista mais à frente.

    Tez

    Lançado em: agosto de 2017
    Encerrado em: agosto de 2018

    Antecessor direto do Google Pay serviu quase como um teste para a ferramenta (Imagem: Reprodução/Google)

    O Google Tez nem chegou ao Brasil antes de ser totalmente remodelado para o que hoje conhecemos como Google Pay. Ele foi quase como um experimento do Google para o modelo de pagamentos online, já que sua distribuição foi focada na Índia.

    Inbox by Gmail

    Lançado em: outubro de 2014
    Encerrado em: abril de 2019

    A plataforma também tinha sua versão para navegador (Imagem: Reprodução/Google)

    O Inbox era uma solução do Google para mobile que era capaz de abrigar praticamente todas as suas caixas de entrada em um só lugar. Era uma mão na roda para quem gerenciava múltiplas contas em plataformas diferentes. Ele foi abandonado pelo Google para dar mais foco ao Gmail.

    YouTube Gaming

    Lançado em: junho de 2015
    Encerrado em: setembro de 2018

    A ramificação do YouTube não atingiu as metas esperadas, então os games voltaram a ser parte do app original (Imagem: Reprodução/Google)

    Na crescente da Twitch e outras plataformas focadas em jogos, o Google tentou dar sua própria tacada com o YouTube Gaming. Ele era uma ramificação da plataforma de streaming original, mas seu foco era distribuir conteúdo somente de games.

    Várias das suas ferramentas eram semelhantes às da Twitch e sua interface era bem diferente, com uma pegada mais moderna, ícones maiores e fundo escuro. Acabou, três anos depois de ser lançado, por baixo uso e depois disso suas funções foram parar no app original.

    Google+

    Lançado em: junho de 2011
    Encerrado em: janeiro de 2019

    Google+ tinha ideias legais, mas não conseguiu competir com outras redes sociais (Imagem: Reprodução/Google)

    Esse daqui deixou um gosto amargo na boca de muitos brasileiros, especialmente por ter sido a razão do abandono do Orkut. O Google+ foi uma rede social da Gigante que permitia compartilhar fotos, bater papo com amigos, mandar links e fazer publicações em um feed geral.

    O Google teimou, mas o serviço não conseguiu atingir as expectativas em número de usuários. Todas as contas da plataforma foram desativadas somente em janeiro de 2019.

    Google Hangouts

    Lançado em: maio de 2013
    Encerrado em: 2021

    Seu abandono ainda está em andamento; você já se despediu do Hangouts? (Imagem: Reprodução/Google)

    O Google Hangouts ainda é uma plataforma de comunicação ativa do Google que permite o envio de mensagens instantâneas, videochamadas e ligações em voz. Ele tomou espaço de todos os outros mensageiros do Google e garantiu presença graças a sua íntima integração com o ecossistema, sendo uma parte ativa do Gmail.

    Depois de um tempo, porém, o mercado ditou outros caminhos e o Google decidiu mudar — mais uma vez. A plataforma está no caminho para ser substituída pelo Google Chat e Google Meet, dois serviços com propostas semelhantes. Você ainda tem a chance de dizer "adeus" ao Hangouts no site oficial dele.

    Infelizmente, a lista não acaba aí. Assim como serviços, o Google cortou a onda de produtos e experimentos bem controversos, como o Google Glass. A julgar pelo hábito da companhia, também, mais plataformas podem estar a caminho deste triste cemitério.

    Quais são suas apostas para a próxima ceifada do Google? Acha que a companhia já está mirando algum serviço para abandonar? Deixe sua opinião logo abaixo, no campo de comentários, ou cite o CT nas redes sociais.

    Leia a matéria no Canaltech.

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    from Canaltech https://ift.tt/3lk6YBr
    Igor Almenara

    O Google é uma imensa companhia com ramificações que devem estar presentes na sua vida de uma forma ou de outra — e é assim há bastante tempo. A empresa, porém, não tem lá um histórico muito bom com a preservação de suas próprias ideias e serviços e, por vezes, já virou motivo de piada por jogar produtos fora assim, num estalar de dedos.

    São conceitos que não vingam, produtos que não germinam, transformações, remodelagens e por aí vai — variadas são as razões que levam a Gigante das Pesquisas a preparar a cova de suas próprias plataformas e ferramentas.

    Então, o Canaltech presta uma homenagem a aplicativos, serviços e plataformas ceifados pelo Google. Se algum deles fez parte da sua trajetória na internet, aproveite o artigo para relembrar os bons momentos que jamais devem voltar. A lista está organizada do serviço mais antigo ao mais novo, daí fica mais fácil curtir a nostalgia.

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    Google Buzz

    • Lançado em: fevereiro de 2010
    • Encerrado em: outubro de 2011
    Google Buzz foi uma das primeiras tentativas do Google em redes sociais (Imagem: Reprodução/Google)

    O Google Buzz foi uma rede social fundada pela Gigante que, depois do seu curto tempo de vida, deu lugar ao Google+. Ele permitia que usuários compartilhassem links, atualizassem status e desenvolvessem diálogos em um campo de comentários meio que no estilo do Twitter — tudo isso dentro da interface do Gmail. Além disso, tinha uma versão mobile.

    Google Wave

    • Lançado em: setembro de 2009
    • Encerrado em: janeiro de 2012
    Colaborações entre pessoas sem utilizar e-mail era um conceito não tão comum na época (Imagem: Reprodução/Google)

    Esse daqui é uma das primeiras tentativas do Google em emplacar na proposta que sua suíte atual faz. Google Wave tinha como princípio aumentar a comunicação, colaboração e interação entre as pessoas, sem que elas precisassem utilizar o e-mail para isso.

    Era uma plataforma para navegador, em uma época que web apps não eram tão avançados. A interface complicada e enroscos na navegação causaram seu fim precoce.

    Google Jaiku

    Lançado em: fevereiro de 2006
    Encerrado em: janeiro de 2012

    Era igual o Twitter, só que mais de dez anos atrás (Imagem: Reprodução/Google)

    Jaiku era uma plataforma de microblogging, tal qual é o conceito inicial do Twitter, que foi adquirido pelo Google em 2007. Lá, contatos podiam publicar suas ideias rápidas e atualizar seus contatos sobre a própria vida. Pelo período, dá para notar que ela representava certa redundância com o Google Buzz (embora tivessem propostas fundamentalmente diferentes).

    Outra semelhança entre as duas foi a razão para o fim: o Google+. O Google encerrou o suporte ao Jaiku, mesmo depois de ter aberto seu código para receber colaborações da comunidade, para seguir com outros produtos.

    Google Video

    Lançado em: janeiro de 2005
    Encerrado em: agosto de 2012

    A aba de pesquisas ainda existe, mas o upload precisa ser feito no YouTube (Imagem: Reprodução/Google)

    Se existe um Google Imagens, existiu um Google Video um dia, né? E existiu mesmo, entre 2005 e 2012. Basicamente, ele era uma ramificação do buscador que permitia encontrar qualquer vídeo que existia na internet, mas também permitia o upload de vídeos diretamente por ele, então era uma plataforma de streaming por si só.

    E adivinha: ele foi largado para dar espaço para o YouTube, hoje um dos maiores produtos do Google. Durante a transição, a companhia incentivou usuários a reenviarem seus vídeos na plataforma vermelhinha.

    Google Reader

    Lançado em: outubro de 2005
    Encerrado em: julho de 2013

    Leitura sem distrações, organização de feed e mais; o Google Feed era tudo de bom para quem gosta de ler artigos da internet (Imagem: Reprodução/Google)

    O básico leitor de feed (RSS) do Google era amado por pessoas que curtiam uma leitura limpinha, sem interrupções e de fácil acesso. A plataforma era conhecida por sua interface intuitiva que, com o tempo, foi recebendo recursos novos para ajudar a organizar sua biblioteca de artigos da internet. O serviço morreu, mesmo que o Google soubesse da existência de uma base fiel de usuários.

    Contudo, ainda há esperança: em 2021, o Chrome começou a receber recursos que seguem os moldes da falecida ferramenta. Então, nem tudo está perdido para os leitores de plantão.

    iGoogle

    Lançado em: maio de 2005
    Encerrado em: novembro de 2013

    Interface personalizável foi uma baita ideia, mas tomou caminhos diferentes do iGoogle (Imagem: Reprodução/Google)

    Se liga na ideia “bizarra” do Google: o site iGoogle foi pensado para ser uma página inicial que podia ser personalizada pelo próprio usuário — algo que, de certa forma, qualquer navegador faz atualmente. Utilizadores podiam adicionar web feeds, complementos e ilustrar o menu com temas distintos, para deixar tudo bem exclusivo.

    O serviço morreu, obviamente, por ser redundante. Em julho de 2012, a companhia admitiu que o iGoogle não era mais necessário para a internet e, com isso, justificou seu fim.

    Google Checkout

    Lançado em: junho de 2006
    Encerrado em: novembro de 2013

    O que um dia se tornaria o Google Pay, foi um dia o Google Checkout. A plataforma do Gigante servia para processar pagamentos online, simplificando-os significativamente. Comerciantes pagavam uma pequena taxa à cada venda feita pela internet.

    Lá, usuários guardavam suas informações bancárias e dados pessoas para completar as aquisições virtuais. O serviço fornecia proteção contra fraudes e uma página unificada para rastrear compras.

    Orkut

    Lançado em: janeiro de 2004
    Encerrado em: setembro de 2014

    Sente saudade das comunidades? (Imagem: Reprodução/Google)

    Como não lembrar do Orkut, não é mesmo? Da lista de abandonos, esse foi um dos que mais duraram. A rede social foi construída para abrigar usuários dos Estados Unidos, mas ganhou mesmo foi o coração de brasileiros e indianos naquela época. O crescimento por aqui foi tão grande, que a sede que antes operava na Califórnia passou a funcionar no Brasil.

    Comunidades, avaliações, depoimentos, listas imensas de amigos e por aí vai. Foram várias as funções que fizeram do Orkut uma rede social interessante para brasileiros. Boa parte dessas características estavam também no Facebook e, com o tempo, a plataforma de Mark Zuckerberg prevaleceu e fez o Google anunciar a extinção do próprio serviço.

    Google Now

    Lançado em: julho de 2012
    Encerrado em: outubro de 2016

    Google Now foi também um launcher alternativo com funções do buscador embutidas (Imagem: Reprodução/Google)

    Esse daqui não foi bem um serviço abandonado, mas uma remodelagem profunda feita gradativamente. O Google Now era o complemento para celular, instalado nativamente no Android, que permitia fazer pesquisas de forma rápida.

    O recurso foi tomando forma de outros jeitos, incluindo uma aba dedicada no launcher padrão do sistema do robozinho. Naturalmente, devido a redundância, o app deixou de ser algo separado e passou a ser apenas “Google”.

    Picasa

    Lançado em: outubro de 2002
    Encerrado em: março de 2015

    Picasa deixou seu legado no Google Fotos (Imagem: Reprodução/Google)

    O Picasa foi outro programa que durou nas mãos do Google. Ele não foi fundado pela companhia, mas se juntou ao ecossistema dela em julho de 2004. Basicamente, ele era um programa para desktop que permitia gerenciar e editar fotos.

    Sua queda aconteceu devido ao foco da companhia no Google Fotos, o atual produto da gigante para gerenciar fotos, backups e fazer edições (inclusive, em vídeos). Há muita herança do Picasa na plataforma nova, então não foi um abandono total.

    Google Tango

    Lançado em: junho de 2014
    Encerrado em: março de 2018

    Levar a realidade aumentada para celulares não exigia tanto quanto o Google imaginava (Imagem: Reprodução/Google)

    Esse daqui é extremamente interessante. O Google Tango foi uma das abordagens da companhia para implementar realidade aumentada em smartphones. Nesse caso, Tango era como um conjunto de componentes e normas que celulares deveriam seguir para contar com uma experiência em RA agradável — e teve até lançamento da Lenovo com certificações da plataforma.

    Ele foi abandonado simplesmente porque o Google encontrou alternativas melhores em seu outro projeto, o ARCore, um kit de desenvolvimento de software que permitia que (praticamente) qualquer celular moderno fosse compatível com RA.

    Google Talk

    Lançado em: agosto de 2005
    Encerrado em: fevereiro de 2015

    Mensageiros do Google passaram por intensas transformações até chegar no Google Chat atual (Imagem: Reprodução/Google)

    Se você está há um bom tempo na internet, deve se lembrar do Google Talk. Ele foi um mensageiro do Google que permitia papos em texto ou voz, bem como qualquer outro concorrente moderno faz hoje, mas foi disponibilizado também para Windows e o falecido BlackBerry.

    O Google Talk foi abandonado para dar espaço para o Hangouts, outro que também aparece na lista mais à frente.

    Tez

    Lançado em: agosto de 2017
    Encerrado em: agosto de 2018

    Antecessor direto do Google Pay serviu quase como um teste para a ferramenta (Imagem: Reprodução/Google)

    O Google Tez nem chegou ao Brasil antes de ser totalmente remodelado para o que hoje conhecemos como Google Pay. Ele foi quase como um experimento do Google para o modelo de pagamentos online, já que sua distribuição foi focada na Índia.

    Inbox by Gmail

    Lançado em: outubro de 2014
    Encerrado em: abril de 2019

    A plataforma também tinha sua versão para navegador (Imagem: Reprodução/Google)

    O Inbox era uma solução do Google para mobile que era capaz de abrigar praticamente todas as suas caixas de entrada em um só lugar. Era uma mão na roda para quem gerenciava múltiplas contas em plataformas diferentes. Ele foi abandonado pelo Google para dar mais foco ao Gmail.

    YouTube Gaming

    Lançado em: junho de 2015
    Encerrado em: setembro de 2018

    A ramificação do YouTube não atingiu as metas esperadas, então os games voltaram a ser parte do app original (Imagem: Reprodução/Google)

    Na crescente da Twitch e outras plataformas focadas em jogos, o Google tentou dar sua própria tacada com o YouTube Gaming. Ele era uma ramificação da plataforma de streaming original, mas seu foco era distribuir conteúdo somente de games.

    Várias das suas ferramentas eram semelhantes às da Twitch e sua interface era bem diferente, com uma pegada mais moderna, ícones maiores e fundo escuro. Acabou, três anos depois de ser lançado, por baixo uso e depois disso suas funções foram parar no app original.

    Google+

    Lançado em: junho de 2011
    Encerrado em: janeiro de 2019

    Google+ tinha ideias legais, mas não conseguiu competir com outras redes sociais (Imagem: Reprodução/Google)

    Esse daqui deixou um gosto amargo na boca de muitos brasileiros, especialmente por ter sido a razão do abandono do Orkut. O Google+ foi uma rede social da Gigante que permitia compartilhar fotos, bater papo com amigos, mandar links e fazer publicações em um feed geral.

    O Google teimou, mas o serviço não conseguiu atingir as expectativas em número de usuários. Todas as contas da plataforma foram desativadas somente em janeiro de 2019.

    Google Hangouts

    Lançado em: maio de 2013
    Encerrado em: 2021

    Seu abandono ainda está em andamento; você já se despediu do Hangouts? (Imagem: Reprodução/Google)

    O Google Hangouts ainda é uma plataforma de comunicação ativa do Google que permite o envio de mensagens instantâneas, videochamadas e ligações em voz. Ele tomou espaço de todos os outros mensageiros do Google e garantiu presença graças a sua íntima integração com o ecossistema, sendo uma parte ativa do Gmail.

    Depois de um tempo, porém, o mercado ditou outros caminhos e o Google decidiu mudar — mais uma vez. A plataforma está no caminho para ser substituída pelo Google Chat e Google Meet, dois serviços com propostas semelhantes. Você ainda tem a chance de dizer "adeus" ao Hangouts no site oficial dele.

    Infelizmente, a lista não acaba aí. Assim como serviços, o Google cortou a onda de produtos e experimentos bem controversos, como o Google Glass. A julgar pelo hábito da companhia, também, mais plataformas podem estar a caminho deste triste cemitério.

    Quais são suas apostas para a próxima ceifada do Google? Acha que a companhia já está mirando algum serviço para abandonar? Deixe sua opinião logo abaixo, no campo de comentários, ou cite o CT nas redes sociais.

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